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FESTIVAL BOI BUMBÁ DE PARINTINS
54o. Festival de Folclore de Parintins
Os professores Artur Marques (departamento de Artes Cênicas/CCTA) e Oswaldo Giovannini Junior (curso de Antropologia – CCAE) estiveram recentemente representando a UFPB no 54º. Festival de Folclore de Parintins. Durante os dias 28, 29 e 30, atuaram no corpo de jurados do festival do Boi-Bumbá na cidade de Parintins no interior do estado do Amazonas. Trata-se do maior festival do gênero do Brasil que atrai anualmente milhares de pessoas e celebra uma tradição popular de grande relevância para a cultura brasileira. A organização do festival deste ano composta pela Prefeitura local e pelas associações de Bumbás Garantido e Caprichoso, primaram pela valorização do encontro de saberes populares com o saber acadêmico e selecionaram 10 jurados professores doutores de diversas universidades brasileiras. Tal escolha valoriza o saber acadêmico e afirma para a sociedade brasileira sua importância, bem como a seriedade e a confiança no fazer universitário. Em tempos difíceis para a educação brasileira e para a cultura popular, Parintins e seus Bumbás levantaram a bandeira da democracia, da diversidade e da justiça social na aproximação dos saberes entre folclore e universidade.
Esse pode ser o início de uma nova pesquisa a ser desenvolvida pelo Avaedoc dentro do campo de uma antropologia das festas brasileiras.
Abaixo um pequeno vídeo acerca das interações entre os jurados e os bumbás.
Mesa redonda em torno de Etienne Samain
João Pessoa/Rio Tinto-PB, 30 de Abril de 2019, dia de defesa da educação no Brasil
Com satisfação gostaríamos de compartilhar a notícia do lançamento do sítio eletrônico “Imagens e antropologia visual”, o qual reúne artigos publicados entre 1987-2001, escritos pelo Prof. Etienne Samain da Unicamp. O sítio está hospedado em nosso servidor institucional, com desenho simples, tem por objetivo servir ao nosso campo de estudos como um repositório de artigos científicos, alguns oriundos de publicações hoje fora de catálogo.
Com participação do Comitê de Antropologia Visual da ABA, Profas Lisabete Coradini (UFRN) e Aina Azevedo (UFPB), além de mim (João Mendonça) e da Profa Fabiana Bruno (Unicamp/videoconferência), fizemos uma mesa redonda em torno da obra de Etienne neste último dia 29, quando exibimos também um pequeno vídeo enviado por ele da Bélgica.
Nosso grupo de pesquisa AVAEDOC agradece especialmente a colaboração do CAV-ABA na organização desta mesa redonda e solicita a tds a divulgação e uso deste sítio eletrônico, na certeza de contribuirmos às reflexões, diálogos e realizações das imagens no campo da antropologia.
João Martinho de Mendonça e Oswaldo Giovannini Jr
Grupo de pesquisa AVAEDOC/UFPB/CNPq (Antropologia Visual, Artes, Etnografias e Documentários)
Laboratório de Antropologia Visual Arandu/UFPB/Campus IV
II MOSTRA ARANDU DE FILMES ETNOGRÁFICOS
Neste mês de setembro temos a satisfação de apresentar a II Mostra Arandu, clique AQUI para maiores informações.
Festival de Cinema do Vale
Quarta-feira (25/07/2018) teremos a III Mostra, com o filme “O senhor do castelo”, de Marcus Vilar.
Iniciação à fotografia – Exposição coletiva
Acesse aqui a exposição coletiva de fotografia e veja os trabalhos de estudantes da disciplina de Iniciação á Fotografia oferecida no Campus IV da UFPB pelo curso de Bacharelado em Antropologia.
AVAEDOC/Arandu no 18th IUAES
AVAEDOC convidado para apresentar em Mostra Audiovisual exclusiva da próxima IUAES, que será realizado em Florianópolis (16-20 julho 2018). O comité da Mostra, decidiu realizar uma homenagem à produção audiovisual de antropólogos/as brasileiros/as e nessa mostra exclusiva estarão sendo representados todos os núcleos de antropologia visual das universidades brasileiras.
Seminário Imagem e Conhecimento
Seminário Imagem e conhecimento: perspectivas de pesquisa nos campos da antropologia e arqueologia
Com Aina Azevedo, Carlos Xavier Netto, Marcos Carvalho e Patrícia Pinheiro
Organização: João de Mendonça, Oswaldo Giovannini Jr. e Glauco Machado
QUANDO: dia 24 de abril (segunda-feira), às 9:30 às 16:30 (duração total 6h), inscrições no local
ONDE: Rio Tinto – Sala de exibição ARANDU (capacidade 30 lugares)
Como as imagens participam da produção de conhecimento nos campos da antropologia e arqueologia? Este Seminário procura fomentar a reflexão sobre os usos das imagens e suas conceituações em diferentes “sub-campos” e modalidades. Tem por objetivo perceber as complexidades e problemáticas levantadas pelo uso das imagens a partir de experiências de pesquisadores oriundos de formações diversas, de maneira a discutir possíveis articulações sejam elas teóricas, metodológicas, epistemológicas, estéticas, etc. Quer-se, dessa maneira, trazer elementos para estimular concepções mais abrangentes e qualificadas acerca do uso de imagens nas pesquisas desenvolvidas entre nós.
Iniciativa associada à linha de pesquisa “Imagem, artes e performances” do PPGA em parceria com o Laboratório de Antropologia Visual ARANDU e o grupo de pesquisa AVAEDOC/CNPq (Antropologia Visual, Artes, Etnografias e Documentários).
Aina Azevedo
Mestra e doutora em Antropologia Social pela Universidade de Brasília e pós-doutora pela University of Aberdeen, atualmente é professora adjunta da Universidade Federal da Paraíba. Em sua mais recente pesquisa dedicou-se ao estudo do desenho como metodologia e forma de exposição do conhecimento na antropologia, além de ter produzido um artigo em forma de ensaio gráfico.
Desenho e antropologia
Atualmente ocorre o que Ballard denomina de “virada gráfica”, quando diversos antropólogos passam a desenhar e expor seus desenhos em suas pesquisas. Essa novidade, entretanto, remonta a uma prática, a um só tempo, bastante comum nos primórdios da antropologia e pouco conhecido (ou reconhecida) pelos antropólogos do presente. Com esse pano de fundo, esta apresentação busca recuperar partes da história que relaciona desenho e antropologia, bem como os regimes de visualidade que a acompanham, culminando com uma apreciação do estado da arte dessa relação no presente. Além de localizar o desenho como metodologia e forma de exposição do conhecimento na antropologia, busco mostrar as nuances do “conhecer por meio do fazer” que o desenho nos traz.
Carlos Xavier Netto
Arqueólogo, mestre em Antropologia da Arte e doutor em Ciência da Informação pela UFRJ, bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq, docente do PPGA e do PPGCI (UFPB) e coordenador do Núcleo de Documentação e Informação Histórica Regional – NDIHR (UFPB). Desenvolve pesquisas com os seguintes temas: memória e patrimônio cultural material, teoria da representação, patrimônio arqueológico, arte rupestre, preservação e digitalização do patrimônio arqueológico, interseção patrimônio e informação.
Grafismos rupestres no Cariri Paraibano
Como conceber o estudo das imagens formadas pelos grafismos pré-históricos na Paraíba? As pesquisas arqueológicas que são realizadas no espaço do Cariri Paraibanos pelo NDIHR podem ser delimitadas por três pontos, que seguem: 1. A questão da produção dos grafismos rupestres, suas técnicas, estilísticas e composições; 2. Os espaços de ocorrência sobre a rocha, os ambientes de ocorrência e sua distribuição; 3. As relações entre diferentes tipos de evidências, os grafismos rupestres, os materiais líticos e cerâmicos, e os restos diretos (sepultamentos) com os devidos acompanhamentos.
Marcos Carvalho
Cientista social, mestre em Saúde Coletiva pelo IMS/UERJ, doutor em Antropologia pelo Museu Nacional/UFRJ, e atualmente pós-doutorando pelo PPGA/UFPB. Áreas de atuação: ciência, tecnologia, corpo, saúde, redes sóciotécnicas e práticas de conhecimento.
Tecnologias de visualização corporal: sobre a produção, circulação e efeitos de imagens médico-científicas
A apresentação tem como principal objetivo abordar as técnicas de imageamento corporal de um ponto de vista histórico e sócio-antropológico. Desde a segunda metade do século XIX, com a popularização da fotografia e dos Raios X, proliferou-se pelo mundo uma série de imagens tecnocientíficas do corpo humano, em um movimento crescente que se radicalizou e expandiu com o desenvolvimento mais recente de outras tecnologias de visualização, tais como o ultrassom, a ressonância magnética, a tomografia computadorizada, entre outras. O advento da era digital e sua subsequente apropriação pelos saberes-fazeres biomédicos também fez com que tal processo ganhasse ainda novas facetas, multiplicando exponencialmente a (re)produção e circulação de tais imagens por meio de softwares e modelagens gráficas. Sendo assim, busca-se apresentar introdutoriamente o potencial da abordagem antropológica e etnográfica das tecnologias médicas de visualização – tendo em vista sua capacidade de deslocar e produzir novas concepções sobre corpo, pessoa, saúde e terapêutica.
Patrícia Pinheiro
Doutora em Ciências Sociais pelo CPDA/UFRRJ e mestre em Desenvolvimento Rural pelo PGDR/UFRGS. Realizou pós-doutorado no PPGAnt/UFPEL e atualmente é pós-doutoranda no PPGA/UFPB. Atua nos seguintes temas: processos identitários, políticas públicas, agroecologia, conflitos socioambientais, memória, etnicidade e relações interétnicas.
Pesquisa, ensino e extensão com o uso de imagens no extremo sul brasileiro
Com o propósito de refletir sobre o percurso suscitado pelas imagens no trabalho etnográfico, a apresentação percorrerá projetos realizados em áreas rurais da região de Pelotas, RS, em especial a pesquisa “Saberes e Sabores da Colônia” e o projeto de extensão “Histórias de Quilombo”. Nestes trabalhos está presente um rural em que proximidade e distância convivem entre os grupos que habitam a colônia, constituindo imbricadas relações interétnicas. Com o desafio de buscar de algum modo contemplar esta complexidade, sujeita a dinâmicas e transformações, recorreu-se às imagens como catalisadoras de um processo de construção contínua da pesquisa, com ênfase para a restituição dos registros imagéticos e seus desdobramentos. As reflexões sobre essas interações encontram relação com a perspectiva de Fabian (2006) de coetaneidade, na qual o autor argumenta em favor de uma reflexão sobre o compartilhamento do tempo para uma prática etnográfica entre sujeitos.
Primeira Mostra Arandu de Filmes Etnográficos
Buscando estimular a realização do intercâmbio entre a UFPB, local de acolhida da 30ª RBA e a antropologia visual no país, será realizada a Mostra Arandu de Filmes Etnográficos. Promovida pelo Laboratório de Antropologia Visual Arandu e pelo grupo de estudos Avaedoc, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o evento tem como objetivos a organização colaborativa, a apreciação coletiva e a divulgação de ensaios audiovisuais produzidos no âmbito de cursos de graduação e pós-graduação em Antropologia ou em outras áreas afins, ligados às instituições públicas ou privadas de ensino, como também no âmbito de associações, organizações, movimentos e/ou produções independentes, desde que tenham conexões de quaisquer naturezas com pesquisas etnográficas ou com reflexões de cunho antropológico.
O evento pretende aproximar grupos e pessoas de forma democrática, inclusiva e colaborativa, sendo um acontecimento sem premiação, que visa promover o encontro mais do que a competição, que valoriza a dimensão de autogestão potencialmente presente entre parceiros e colaboradores interessados, independentemente de eventuais patrocínios e/ou recursos eventualmente levantados. Carrega também como expectativa a busca de uma discussão mais aprofundada sobre a história e as diferentes vocações da antropologia visual no Brasil.
A Mostra Arandu de Filme Etnográfico visa exibir produções audiovisuais finalizadas a partir de 2014, que apresentem qualidades técnicas, artísticas e etnográficas reconhecidas pela comissão organizadora. Poderão ser inscritas produções nacionais e internacionais de filmes que estejam ligados a pesquisas de caráter etnográfico e apresentem questões antropológicas relevantes.
Programação:
Local: Cine Aruanda/CCTA), a partir das 19hs
Dia 04 de agosto:
Memórias Retomadas – 23’
Direção: João de Mendonça
2015
Imagens e Memórias do Cinema no Vale – 13’
Direção: José Muniz
2016
“Tia, traz a gente pra perto” – 13’
Direção: Ivandiely Menezes
2016
As Sementes – 30’
Direção: Beto Novaes
2015
Gosto mais do que lasanha – 41’
Direção: Luciana Ribeiro
2016
Dia 05 de agosto:
IBURI Trompete dos Ticuna – 14’
Direção: Edson Tosta Matarezio Filho
2014
Cavalhadas de Alagoas – 13’
Direção: Walcler Mendes Junior/ Pedro Simonard/ Juliana Michaello
2016
Como Antigamente – 11’
Direção: Augusto Junior
2016
Arte é Para Todos – 36’
Direção: Darllan da Rocha
2014
R’Gongo: Cultura negra em Porto Alegre/RS – 30’
Direção: Olavo Ramalho Marques
2016
A Música e as Bandas no contexto do desfile cívico de Rio Tinto – 13’
Direção: Caio Nobre Lisboa
2016
A arte de Vó Mera – 7’
Direção: Renata Cavalcanti
2015
Babau da Gota Serena – 18’
Direção: coletiva
2016
MENÇÃO ESPECIAL 1:
Das nuvens pra baixo – 74’ (em exibição no Prêmio Pierre Verger)
Direção: Marco Antonio Gonçalves / Eliska Altmann
2015
MENÇÃO ESPECIAL 2:
Taller “Miradas Antropológicas” (séries de vídeos associados)
Mariano Báez Landa (México /CIESAS)
2001-2016
Seminário Memória e imagem no Vale do Mamanguape
Seminário Memória e imagem no Vale do Mamanguape
Com Prof. José Sérgio Leite Lopes
Organização: Curso de Graduação em Antropologia
QUANDO: dia 06 – 09 de outubro de 2009
ONDE: Rio Tinto
O seminário Memória e Imagem no Vale do Mamanguape é uma iniciativa do curso de graduação em Antropologia e Culturas Indígenas (Departamento de Ciências Sociais). Foi motivado especialmente pelo fato de que o Campus IV da UFPB encontra-se hoje no mesmo espaço onde funcionou a antiga Fábrica de Tecido de Rio Tinto. Trata-se, portanto, de uma ocasião ímpar para refletir sobre as cidades do vale do Mamanguape, seus trabalhadores e suas memórias. Ao que o filme documentário “Tecido Memória” constitui o ponto de partida de uma semana que esperamos proveitosa para todos. Todas as atividades envolverão os professores e alunos do referido curso, os professores José Sérgio Leite Lopes (do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional – UFRJ) e Rosilene Alvim (do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia – IFCS – UFRJ), além do cineasta Celso Brandão (UFAL).