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INVENTÁRIOS FOTOGRÁFICOS E PRESERVAÇÃO DIGITAL DE COLEÇÕES ANTROPOLÓGICAS NA PARAÍBA E NO RIO GRANDE DO SUL
O projeto “INVENTÁRIOS FOTOGRÁFICOS E PRESERVAÇÃO DIGITAL DE COLEÇÕES ANTROPOLÓGICAS NA PARAÍBA E NO RIO GRANDE DO SUL” tem por horizonte temático a inventariança e a preservação de acervos fotográficos digitais de interesse antropológico a partir da apresentação e abordagem de algumas práticas da Antropologia Visual e da Imagem, com ênfase na experiência dos núcleos de pesquisa mantidos por duas universidades federais situadas, na Paraíba e no Rio Grande do Sul, respectivamente, grupo de pesquisa Antropologia Visual, Artes, Etnografias e Documentários (AVAEDOC/UFPB) e o Núcleo de Antropologia Visual (NAVISUAL/UFRGS). As imagens contidas nestes núcleos de pesquisa, são expressões da diversidade cultural brasileira, da introdução e dos primeiros registros fotográficos e da consolidação da fotografia nesses contextos.

Com início no mês de janeiro de 2021, as atividades do projeto enfocam a organização e catalogação dos acervos, fundos e coleções antropológicas contidas no Laboratório de Antropologia Visual Arandu – CCAE/UFPB – Campus IV e no Núcleo de Antropologia Visual (NAVISUAL/IFCH/UFRGS).
O projeto irá realizar, a partir de Abril de 2021:
uma oficina com 6 encontros virtuais; atividade com enfoque para a organização, catalogação e digitalização de fotografias de interesse antropológico, produzidas no contexto de pesquisas etnográficas vinculadas aos núcleos de Antropologia Visual e da Imagem participantes: AVAEDOC (UFPB) e NAVISUAL (UFRGS). A programação das oficinas já está disponível aqui, e também no site. Inscrições abertas até o dia 12 de Abril, link de inscrição: https://forms.gle/BoJzgNRD75smTavN6
A lista de inscritos(as) será divulgada aqui no site dia 12 de Abril!
produção de dois espisódios de podcast com pesquisadores(as) da área da Antropologia e fotografia; entrevista com profissionais e professores de reconhecida trajetória na área.
uma produção textual sobre a pesquisa; a ser publicada nos Cadernos Técnicos de Preservação Fotográfica – Funarte.
Fiquem atentos!
Coordenação: Yuri Schönardie Rapkiewicz (@yrapkiewicz) e José Muniz Falcão Neto (@z.muniz_).
Realização: Coletivo de Pesquisadores(as) em Antropologia Visual e da Imagem (PAVI)
Apoio: AVAEDOC/Arandu – UFPB e NAVISUAL – UFRGS.
Site oficial: https://www.ufrgs.br/pavi/?page_id=12
FESTIVAL BOI BUMBÁ DE PARINTINS
54o. Festival de Folclore de Parintins
Os professores Artur Marques (departamento de Artes Cênicas/CCTA) e Oswaldo Giovannini Junior (curso de Antropologia – CCAE) estiveram recentemente representando a UFPB no 54º. Festival de Folclore de Parintins. Durante os dias 28, 29 e 30, atuaram no corpo de jurados do festival do Boi-Bumbá na cidade de Parintins no interior do estado do Amazonas. Trata-se do maior festival do gênero do Brasil que atrai anualmente milhares de pessoas e celebra uma tradição popular de grande relevância para a cultura brasileira. A organização do festival deste ano composta pela Prefeitura local e pelas associações de Bumbás Garantido e Caprichoso, primaram pela valorização do encontro de saberes populares com o saber acadêmico e selecionaram 10 jurados professores doutores de diversas universidades brasileiras. Tal escolha valoriza o saber acadêmico e afirma para a sociedade brasileira sua importância, bem como a seriedade e a confiança no fazer universitário. Em tempos difíceis para a educação brasileira e para a cultura popular, Parintins e seus Bumbás levantaram a bandeira da democracia, da diversidade e da justiça social na aproximação dos saberes entre folclore e universidade.
Esse pode ser o início de uma nova pesquisa a ser desenvolvida pelo Avaedoc dentro do campo de uma antropologia das festas brasileiras.
Abaixo um pequeno vídeo acerca das interações entre os jurados e os bumbás.
Dissertação: Performances da Fanfarra no Contexto do Desfile Cívico de Rio Tinto (em andamento)
Mestrando: Caio Nobre Lisboa.
Professor orientador: João Martinho Braga de Mendonça.
Resumo
Em Rio Tinto, dentre os meses de julho a setembro, bandas marciais, fanfarras e bandas de música se reorganizam, ensaiam e competem entre si por ocasião dos desfiles cívico-militares da semana da pátria e de encontros de bandas realizados em outras cidades após ou anteriormente ao sete de setembro. Esta pesquisa se concentra em uma fanfarra em particular, a Fanfarra Antônia Luna Lisboa acerca dos conflitos que surgem da busca desses jovens em expressar a si mesmos, com seus gostos musicais, fardas, corporalidades e performances, no contexto de uma comunidade musical e ritual tradicionalmente mais contida. Desse modo, procuramos entender o que seria uma “carnavalização” de fanfarras, identificando e comparando as semelhanças e diferenças da Luna em diferentes situações de performance através do registro de áudios, fotografias e vídeos.
TCC: Ofício e performance do músico no desfile de sete de setembro de Rio Tinto (2016)
Aluno: Caio Nobre Lisboa.
Professor orientador: João Martinho Braga de Mendonça.
Avaliadores: Oswaldo Giovannini Júnior; Kelly Emanuelly de Oliveira.
Resumo
Dedicado a Bandas Marciais, Fanfarras e Bandas de Música do Município de Rio Tinto – PB, o presente trabalho parte da interlocução com um músico dessa cena musical da cidade, em um intento que exigiu um aporte teórico interdisciplinar: começando pelas imagens, através da Antropologia Fílmica de Claudine de France; em seguida, com a Música e a Arte, apresentando outras implicações relativas ao conhecimento da sociedade e das culturas, assentado nos estudos de performance de Richard Schechner; e por fim, fundamentado nos estudos sobre Memória, incluindo ainda os estudos de Histórias de Vida e Etnobiografia. Os objetivos residiram, em suma, em discorrer sobre a importância dessa cena musical no contexto do desfile Cívico, sobre o que essas bandas significam e transmitem da e para a sociedade, as relações que constituem, os espaços que se utilizam e as mudanças que se operam e anunciam por elas. Igualmente, a metodologia entrecruzou aspectos de outras, dentre as quais se destacam a observação participante, a observação diferida, a metodologia exploratória em Antropologia Visual e a história oral. Com resultados desde a obtenção de materiais audiovisuais e fotografias de performances musicais, destacando-se os desfiles cívicos de Primeiro e Sete de Setembro da cidade, bem como transcrições de áudio de duas entrevistas de áudio-vídeo-elicitação, retornado ao interlocutor, e finalmente, um trabalho escrito e audiovisual finais, orientados a um conhecimento e análise desse universo a mim apresentado da forma mais acurada e ética possível.
Palavras-chave: Antropologia Visual; Estudo de Performances; Música; Desfile Cívico.
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Abstract
Dedicated to Marching Bands, Fanfares and Brass Bands of the County of Rio Tinto – PB, the present work starts of the interlocution with a musician of this musical scene of the town, in an intent who demanded an interdisciplinary theoretical framework: starting out by images, across the Filmic Anthropology of Claudine de France; in followed, with the Music and Art, presenting other implications relative to the society and cultures knowledge, seated on performance studies by Richard Schechner; and lastly, grounded on studies memories, further including the studies of Life History and Etnobiography. The objectives resided, in short, in expatiate about the importance of this musical scene in the context of the civic parade, about what these bands means and transmit from and to society, the relationships that constitute, the spaces that used itself and the changes that operate itself and advertise for them. Equally, the metodology crisscrossed aspects of others, among which stand out the Participant Observation, the Deferred Observation, the exploratory methodology in Visual Anthropology and the Oral History. With results since getting audiovisual materials and photographs of musical performances, highlighting itself the civic parades of First and Seventh of September of the town, well as audio transcripts of two audio-video elicitation interviews, returned to the interlocutor, and finally, a final written work and audiovisual, oriented to a knowledge and analysis of this universe for me presented in the more accurate and ethical way possible.
Keywords: Visual Anthropology; Performance Studies; Music; Civic Parade.
Link para o trabalho audiovisual integrante:
A música e as bandas no contexto do desfile cívico de Rio Tinto – Legendas em Português
IMAGENS DO TERÇO CANTADO: SÃO JOÃO DE NANINHA
Acervos e antropologia visual: diálogo e conhecimento das imagens em Rio Tinto
Projeto concebido por João Martinho de Mendonça como desdobramento de um projeto anterior, voltado à formação de acervos (Município de Rio Tinto e TIs Potiguara: explorações iniciais de antropologia visual). Obteve apoio do Edital CNPq 43/2013 e tratou de desenvolver abordagens etnográficas ancoradas na pesquisa dos materiais fotográficos e fílmicos reunidos. Um de seus principais resultados, um vídeo que constitui também uma espécie de apresentação do projeto, além de mostrar narrativas da retomada da Terra Indígena de Monte-Mór pelo Cacique Vado (1945-2004), pode ser acessado no link abaixo.
Projeto concluído em 2016.
Preservação e memória do cinema paraibano
Esse projeto foi concebido em 2011 por dois professores membros do AVAEDOC, na época: Lara Amorim e Fernando Trevas. Foi também a expressão de uma parceria com o NUDOC (Núcleo de Documentação Cinematográfica da UFPB), onde se encontravam armazenadas dezenas de filmes, produzidos entre os anos 1970 e 1980. Assim, com apoio de um edital para preservação da memória audiovisual da Petrobrás (Lei Rouanet), foram recuperados e telecinados materiais de gravações originais em película super-8. O acervo resultado desse projeto encontra-se disponível no sítio eletrônico abaixo e constitui um dos fundos do acervo do Laboratório de Antropologia Visual ARANDU.
Preservação e memória do cinema paraibano
Projeto concluído em 2013.
IMAGENS DO FUTEBOL EM RIO TINTO
Explorações iniciais de Antropologia Visual
Projeto relacionado à formação de acervos e etnografia da memória (oral e visual), com apoio do Edital CNPq 03/2009, com participação de estudantes de graduação. No link abaixo um de seus resultados pode ser visto através do vídeo intitulado “Passagem e Permanência” onde fotógrafos, parentes de um colecionador e uma pratista de fanfarra refletem sobre o sentido da fotografia e da rememoração.
Município de Rio Tinto e Terras Indígenas Potiguara: explorações iniciais de antropologia visual
Projeto concluído em 2013