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Vídeo nas Aldeias (VNA)
Criado em 1986, Vídeo nas Aldeias (VNA) é um projeto precursor na área de produção audiovisual indígena no Brasil. O objetivo do projeto foi, desde o início, apoiar as lutas dos povos indígenas para fortalecer suas identidades e seus patrimônios territoriais e culturais, por meio de recursos audiovisuais e de um produção compartilhada com os povos indígenas com os quais o VNA trabalha.
O VNA surgiu dentro das atividades da ONG Centro de Trabalho Indigenista, como um experimento realizado por Vincent Carelli entre os índios Nambiquara. O ato de filmá-los e deixá-los assistir o material filmado, foi gerando uma mobilização coletiva. Diante do potencial que o instrumento apresentava, esta experiência foi sendo levada a outros grupos, e gerando uma série de vídeo sobre como cada povo incorporava o vídeo de uma maneira particular.
Em 1997, foi realizada a primeira oficina de formação na aldeia Xavante de Sangradouro. O VNA foi distribuindo equipamentos de exibição e câmeras de vídeo para estas comunidades, e foi criando uma rede de distribuição dos vídeos que iam produzindo. Foi se desenvolvendo e gerando novas experiências, como promover o encontro na vida real dos povos que tinham se conhecido através do vídeo, “ficcionar” seus mitos, etc.
O VNA foi se tornando cada vez mais um centro de produção de vídeos e uma escola de formação audiovisual para povos indígenas. Desde o “Programa de Índio” para televisão em 1995, até a atual Coleção Cineastas Indígenas, passando por todas as oficinas de filmagem e de edição do VNA, em parceria com ONGs e Associações Indígenas, o projeto coloca a produção audiovisual compartilhada ao centro das suas preocupações.
Em 2000, o Vídeo nas Aldeias se constituiu como uma ONG independente. A trajetória do Vídeo nas Aldeias permitiu criar um importante acervo de imagens sobre os povos indígenas no Brasil e produzir uma coleção de mais de 70 filmes, a maioria deles premiados nacional e internacionalmente, transformando-se em uma referência nesta área.
[Fonte: Texto Original do Site – http://www.videonasaldeias.org.br/2009/vna.php?p=1]
Vincent Carelli, cineasta e também fundador do Vídeo nas Aldeias, teve uma rápida participação num dos projetos desenvolvidos pelo AVAEDOC, em 2012, quando concedeu uma entrevista acerca de seus trabalhos no início dos anos 1980 no Centro de Trabalho Indigenista, com imagens dos Potiguara da Baía da Traição. Posteriormente, ele e Ana Carvalho estiveram com a gente na abertura da Mostra VARAN em Rio Tinto, ocorrida em abril de 2016. Em julho de 2017 solicitou o acesso a alguns itens (películas super-8 e fitas High-8) do Fundo documental “José Humberto Nascimento” para uso no projeto “Adeus Capitão” (imagens dos índios Parakatejê do Pará), terceiro filme na linha inaugurada por Corumbiara e continuada com Martírio.
NAVISUAL
O Navisual tem se consolidado como um importante espaço para a divulgação do material etnográfico produzido por pesquisadores e para a discussão do uso de técnicas audiovisuais na pesquisa antropológica. Atualmente sob a coordenação a Profa. Cornélia Eckert, visa dinamizar a utilização dos recursos audiovisuais disponíveis no Laboratório de Antropologia, documentar suas atividades, bem como estimular o desenvolvimento teórico e metodológico da antropologia visual na pesquisa.
[Fonte: Texto Original do Site – https://www.ufrgs.br/ppgas/nucleos/navisual/]
O NAVISUAL e o BIEV (Banco de imagens e efeitos visuais) são uma importante referência para a gente, suas coordenadoras, docentes Cornélia Eckert e Ana Luiza Carvalho da Rocha, ministraram um seminário de três dias em Rio Tinto, em junho de 2011. Esse seminário de Antropologia Visual em Rio Tinto, em parceria com um dos núcleos mais antigos do Brasil, serviu como base para despertar vocações e pesquisas entre a gente. Posteriormente, em dezembro de 2016, através do PPGA, tivemos outra atividade em Rio Tinto com a Profa. Cornélia Eckert, quando pudemos acompanhar os trabalhos mais recentes de seu grupo, como também assistir às imagens produzidas durante a oficina ministrada em 2011. Em abril de 2017, alguns trabalhos desenvolvidos no AVAEDOC foram apresentados num seminário do NAVISUAL na UFRGS em Porto Alegre.
BALAFON
A Balafon, associação cultural sem fins lucrativos, foi fundada em 2004, por profissionais de diversos campos das artes e das ciências humanas. Um de seus objetivos principais é a organização e disponibilização do acervo de documentos audiovisuais sobre a cultura brasileira, constituído pelo sócio-fundador Djalma Corrêa, percussionista e pesquisador, bem como o contínuo enriquecimento deste acervo, por meio de novas pesquisas e documentação, e os diversos modos de aproveitamento desses materiais, seja no campo da produção de conhecimento científico, seja no campo da criação artística.
A Balafon vem trabalhando na organização do acervo Djalma Corrêa, na pesquisa e documentação em imagem e som da cultura brasileira e na discussão do cinema documentário.
Entre 2004 e 2014, a Balafon foi dirigida por Djalma Corrêa e Juliana Araujo, que hoje compõem seu comitê de coordenação de projetos, ao lado de Cecília de Mendonça e Michel Marie.
A diretoria foi assumida, em 2014, por Flau Márcia, Ana Macedo e Gustavo Campos.
[Fonte: Texto Original do Site – http://www.balafon.org.br/index2.html%5D
A Balafon foi nossa parceria principal, juntamente com o Núcleo de Documentação Cinematográfica da UFPB (NUDOC), na realização de 4 eventos da maior importância para a gente: A Mostra de Cinema Jean Rouch (2010), a Mostra de Cinema Pierre Perrault (2012), o Seminário “Cinema e experiência Varan” (2015) e a “Mostra e Colóquio Internacional de Cinema Varan“(2016).
NUDOC – UFPB
Núcleo de Documentação Cinematográfica da UFPB – Compartilhando Cultura.
[Fonte: Canal do Youtube – Nudoc UFPB]
Junto com a Balafon, o NUDOC foi nosso parceiro na realização de 4 eventos da maior importância para a gente: A Mostra de Cinema Jean Rouch (2010), a Mostra de Cinema Pierre Perrault (2012), o Seminário “Cinema e experiência Varan” (2015) e a “Mostra e Colóquio Internacional de Cinema Varan“(2016).
O NUDOC também foi o principal parceiro no projeto “Cine PB Memória” desenvolvido entre 2011-13 para digitalização de películas em super-8, coordenado pelos docentes Lara Amorim e Fernando Trevas. A parceria permitiu constituir um importante acervo de filmes super-8 com produções dos anos 1980.