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Arquivo mensal: março 2018

Cine Club Vertov

 

O Cine Vertov é uma organização de caráter cultural, sem fins lucrativos, composta por estudantes do curso de antropologia do Campus IV da UFPB em Rio Tinto, suas atividades funcionam na sala de exibição do laboratório de antropologia visual (Arandu).

ESTATUTO CINECLUBE VERTOV

Capítulo 1- Da natureza da entidade e seus fins

 

Art. 1º – O Cineclube Arandu é uma organização de caráter cultural, constituída por tempo indeterminado, sem fins econômicos, sem cunho religioso ou partidário, que se regerá pelo presente estatuto e pelas disposições legais aplicáveis.

 

Art. 2º – O Cineclube tem sede e foro em Rio Tinto, do Estado da Paraíba e sua sede está instalada no Campus IV da Universidade Federal da Paraíba (no laboratório de Antropologia Visual- ARANDU.

 

Art. 3º – O Cineclube tem por finalidade difundir o conhecimento das imagens em movimento (cinema/vídeo) de maneira articulada à difusão dos saberes antropológicos e propiciar discussões acerca da politização da arte enquanto passo inicial de uma discussão mais ampla sobre o lugar das imagens em movimento no mundo contemporâneo.

 

Art. 4°- O cineclube busca propiciar à comunidade universitária (e do entorno) sessões de projeção de filmes (cinema/vídeo) periódicas, promovendo debates com o público presente a cerca dos temas dos filmes exibidos. Constituir programações que correspondam aos problemas e assuntos que são abordados no curso de antropologia e que contemplem a difusão da cultura cinematográfica surgida no século XX em diversos países.

 

Capítulo 2- Dos associados

 

Art. 5°- O cineclube tem como associado um número ilimitado de estudantes do curso de antropologia. As categorias de comissões serão decididas por Reuniões entre os associados, na qual discutir-se-ão as funções que serão delegadas para os integrantes.

Art. 6º – São deveres dos associados: a) Cumprir e fazer cumprir o presente estatuto; b) Respeitar e cumprir as decisões da Assembléia Geral; c) Zelar pelo bom nome do Cineclube; d) Defender os interesses do Cineclube; e) Comparecer às assembléias gerais;

Art. 7º – São direitos dos associados: a) Participar de todas as atividades promovidas pelo Cineclube em caráter preferencial; b)Poder indicar filmes para exibição nas sessões; c)Convocação de reuniões caso algum integrante veja necessidades;

 

Capítulo 3 – Disposições finais

 

Art. 8°- O cineclube tem como parceiros o laboratório de Antropologia Visual Arandu. Juntamente com o grupo de pesquisa AVAEDOC (Antropologia Visual, Artes, Etnografia e Documentário). Art. 9°- As sessões serão realizadas de 15 em 15 dias, nas quintas-feiras, no horário de 15h às 17h.

O Estatuto foi formulado pela comissão organizadora (Guilherme, Muniz e Caio) no dia 11 de novembro de 2013.

15ª – Sessão / Cine Clube Vertov, apresenta:

Filme: Castelo de Ventos

Direção: Tânia Anaya

Data: 30/03/2018

 

Filme:Quem são elas?

Direção: Débora Diniz

Data: 30/03/2018

 

Filme: Olhos de Ressaca

Direção: Petra Costa

Data: 30/03/2018

 

ANTROPOLOGIA E IMAGENS: número especial da REVISTA MUNDAÚ

Acesse aqui a REVISTA MUNDAÚ em seu número especialmente dedicado às discussões em torno de antropologia e imagem, com artigo de pesquisadores do AVAEDOC.

Encontro em 22mar2018 – Local: Arandu

Seminário com pesquisador (doutorando da UFRN) convidado: Leandro Durazzo

Exercícios em cartografia social junto aos Tuxá de Rodelas/BA: do mapa técnico à memória riscada na areia

Apreciação e discussão coletivas a partir do mapa elaborado com os índios Tuxá no âmbito do projeto “Nova cartografia social dos povos tradicionais indígenas”, coordenado por Alfredo Wagner de Almeida. Apresentação da situação dos Tuxá de Rodelas, seus antecedentes históricos, criação do posto do SPI, inundação de áreas pela Barragem de Itaparica em 1988, relação com a CHESF e estado das reivindicações de territórialidade. Apresentação da pesquisa de doutoramento com os Tuxá, do projeto Tuxá de revitalização linguística nas escolas e dos seis meses de pesquisas de campo realizadas desde 2017, ao longo da retomada das terras relativas à ilha de Surubabel. Comparação entre a dimensão técnica dos mapas estudados pelo engenheiro Tuxá e as dimensões performáticas e imaginárias dos mapas e desenhos feitos na areia pelo Pajé Tuxá. Outros pontos: símbolos usados nos mapas da cartografia: o diabo, a destruição; antigos líderes; paisagens de memória mantidas após inundação (ilha da Viúva); conceito de imaginário na obra de G. Durand; regimes de imagem diurno e noturno (Durand/Bachelard); auto-demarcação e verba de manutenção temporária; fotografia guardada pelo Pajé Armando de sua estadia no Rio de Janeiro e seu uso na cartografia; uso de diferentes tipos de imagens nas cartografias sociais (fotos, desenhos, mapas, símbolos…); possibilidades de elicitação e pesquisa fílmica com o Pajé; relações possíveis entre as implicações da representação do diabo na cartografia e a teoria de Masimo Canevacci acerca da presença do diabo no esquema quaternário utilizado para análise de filmes do cinema mundial; relações com os Truka e outras etnias da região do ponto de vista da transmissão de ensinamentos voltados ao ritual do Toré.

Gente presente: João, Gabriela, Rafael, Muniz, Caio, Geraldo, Glauco, Oswaldo.

 

Encontro em 01mar2018 – Local: Arandu

Lembrança das principais pautas definidas para o período/semestre (textos e outras referências serão oportunizados a cada sessão): seminários com pesquisadorxs convidadxs (Leandro Durazzo, Juliana Crelier); pesquisador do grupo (Glauco: pesquisa de mestrado em Antropologia Visual defendida na UFPE); apreciação dos trabalhos de estudantes da disciplina de Introdução à Antropologia Visual (ministrada por Oswaldo); apreciação do vídeo desenvolvido para a disciplina de Técnicas e Estéticas do Audiovisual II (ministrada por Oswaldo e João, com Muniz estagiário); apreciação do vídeo desenvolvido para a disciplina de Antropologia Visual II (ministrada por João, com Caio estagiário); apreciação das pesquisas fílmicas sobre cinema e expectorialidades (em João Pessoa, Caxambu/MG e no vale do Mamanguape) com imagens de Eduardo, Muniz e João em diferentes contextos (encontro da COMPÓS com André Dib, encontro da ANPOCS e pesquisa de mestrado).

Rodada de apresentações breves de cada pessoa (estudantes visitantes e pesquisadores avaedoc)

Apreciação e dicussão coletiva das imagens filmadas durante a procissão de Nossa Senhora dos Navegantes, entre a Baía da Traição e a Barra de Mamanguape (litoral norte da Paraíba), parte integrante de pesquisa desenvolvida por Oswaldo desde 2016. Construção de perspectivas de trabalho coletivo para um projeto de criação fílmica que ressalte a polifonia da festa, suas dimensões variadas entre a exuberância da natureza e o papel das marés e as diferentes peregrinações envolvidas no evento; comparação com pesquisas anteriores sobre folguedos populares em Minas Gerais e delineamento das tendências atuais das pesquisas sobre imagens da cultura popular (linha de pesquisa coordenada por Oswaldo) no Vale do Mamanguape. Outros pontos: estratégias de filmagem e concepções de polifonia; Babilônia de Eduardo Coutinho; preocupações éticas em relação às pessoas abordadas e a dimensão sagrada envolvida (ou como conciliar uma expressão da pluralidade da festa num mesmo vídeo compartilhado com participantes de motivações diversas, entre o sagrado e o profano?); técnicas e equipamentos utilizados até o momento nas captações: lapela, gopro, estabilizador…; dificuldades técnicas originadas dos ruídos diversos e da busca de depoimentos durante as festividades; perspectivas para criação de personagens coletivas e individuais; vídeo produzido para a comunidade religiosa de Barra do Mamanguape; comparação entre o circuito de trocas mobilizado antes, durante e depois das festividades com o circuito do Kula revelado por Malinowski no seu livro “Argonautas do pacífico ocidental”.

Gente presente nesse dia: Caio, Oswaldo, Muniz, Rafaella, Guilherme, Vitor, Letícia, Adneuse, Amanda, Diego, Glauco, João.

Publicações e ebooks gratuitos da Associação Brasileira de Antropologia (ABA)

Em 2014 foi publicado pela ABA o ebook ANTROPOLOGIA VISUAL: PERSPECTIVAS DE ENSINO E PESQUISA organizado com participação de pesquisador do AVAEDOC, acesse aqui a página do portal da ABA-publicações para procurar e baixar essa obra, bem como para conhecer todas as demais publicações eletrônicas desta Associação.

14ª – Sessão / Cine Clube Vertov, apresenta:

Filme: Elena 

Direção: Petra Costa

Data: 07/03/2018

SÍTIO ELETRÔNICO DA SOCIEDADE PARA ANTROPOLOGIA VISUAL

A Sociedade para Antropologia Visual (SVA) é uma seção da Associação Americana de Antropologia (AAA). Foi fundada em 1984 e mantém uma Revista de Antropologia Visual e um Festival de Filmes e Mídias. Clique aqui para conhecer o sítio eletrônico da SVA.

Projeto pedagógico de curso com área de formação em antropologia visual

O Projeto Pedagógico de Curso (PPC) do Bacharelado em Antropologia contempla duas áreas de formação integradas: antropologia social e antropologia visual. Desde seu primeiro projeto e início de funcionamento em 2007, como também na primeira reformulação do PPC, concluída em 2010 com participação de docentes do AVAEDOC, as duas formações são contempladas pelo currículo desse curso, o qual, devido ao seu caráter inovador, já nasceu com um Laboratório de Antropologia Visual previsto, incluído em seu planejamento acadêmico e orçamentário (foi inaugurado em 2011).

Diversos docentes, desde 2008, têm contribuído com suas experiências para a atualização teórica-metodológica e experimentação prática nas disciplinas de introdução à etno-documentação e antropologia visual, tecnicas e estéticas do audiovisual I e II e antropologia visual I e II. Novas propostas de reformulação do PPC deverão atualizar e aperfeiçoar o conjunto dos conteúdos curriculares dessa área de formação. Trabalhos de Conclusão de Curso com apresentação de vídeos curtos têm levado pesquisas desenvolvidas no campus IV para telas de Mostras e Festivais de filmes documentários dentro e fora da Paraíba, tanto quanto para os usuários da rede mundial de computadores.

Acesse aqui o PPC atualmente vigente no curso de Bacharelado em Antropologia (reconhecido pelo MEC desde 2012).

GRUPO DE PESQUISAS VISUAIS E URBANAS (VISURB)

O grupo de pesquisa VISURB da UNIFESP funciona há cerca de dez anos e é voltado aos debates e às experimentações com imagens no campo da antropologia. Clique aqui para conhecer o sítio eletrônico do VISURB e outros sítios de interesse na área.